terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Incógnita.

Eu ando no sentido contrário à massa.
Sou o previsível apaixonado pelo imprevisível e por tudo que o faz ser.
A personificação do fracasso;
O choro preso, sufocado, apertado, condenado pelo orgulho, pela formação do ego.
Sou as idéias, as atitudes e escolhas que fiz e as que deixei de fazer.
O orgulho de um pai, a muda da indignação.
Sou tudo aquilo que agride a retina de quem olha a fundo.
Tão introvertida quanto Escobar e tão duvidosa quanto Capitu
Sou toda uma mistura de sentimentos
Não podendo deixar transbordar nenhum deles no rosto pra não correr o risco de alguém, que não mereça, vê-los.
Sou a ingenuidade tentando ser melhor amiga da malícia.
Os objetivos que eu traço
E o pessimismo que eu derramo sobre as minhas expectativas.
Sou cheia de cores, cheia de fomes...Costumes e amores.
Sou feita das coisas que eu consigo, e das que eu não consigo.
Sou o que calo, o que eu escondo até de mim.
Observadora e crítica ambulante do ser humano
Quem se deixa atrair perdidamente pelo inalcançável.
Quem quer tudo em fonte maior, em negrito, itálico, sublinhado.
Eu deixo que meus sonhos me incorporem
Portanto, sou sonhos pela metade.
Mas sou também inteira o que eu escrevo.
Imagem e fundo
Fundo e imagem.

Nenhum comentário:

Postar um comentário