segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Um breve apelo político.


   E, mais uma vez, o tempo de eleições é inundado de senso comum e uma quase competição entre quem tem mais capacidade de reproduzir a retórica populista. Será que os votos ao Russomano foram reflexos da vontade do povo em querer “variar”, sair dos “polos PT-PSDB”? Será que ainda há tanta gente não conformada, que acredita que a realidade não é estanque?
   (Mas... Quais os diagnósticos que cada candidato tem do problema? O que estão propondo para resolvê-lo?)
   A política é, naturalmente, um jogo conflitante – que envolve diversos atores sociais e que, contudo, possibilita a participação desses para uma maior democratização. Então, acredito que agora seja um momento de muitas indagações seguidas de muita reflexão (e vice-versa).
   (Será que a questão do mensalão realmente impactou nas eleições tanto quanto alguns previam? Ou será que chegamos a um ponto em que os nossos problemas são maiores que a moralidade e a ética?)
   O fato é que estamos em tempo de pensar para votar: Observar a contrariedade das ações (e omissões) políticas de governos anteriores e as condições para empreendê-las- leia-se: para projetá-las através da iniciativa em detectar “nós críticos”, formulações, estratégias, operação. 

É tempo de pensar como ator social de uma sociedade civil democrática.