segunda-feira, 16 de abril de 2012

Do Intangível.

Eu queria dizer que passei o dia inteiro com o coração em uma mão, o mouse em outra e a cabeça perdida em algum instante no ontem; que conectei o carregador do celular no celular, mas não na tomada; que fiquei lutando e relutando, bravamente, comigo para tentar estudar e para que, a partir do momento que você aparecesse online em alguma rede social, a tentativa fracassasse de vez.
Eu queria dizer que me sinto uma criança de três anos por mal te conhecer, e reler, com devoção, suas falas sem acentos e com autenticidade.
Eu queria dizer que ri das lembranças de minutos antes, e continuei rindo quando os minutos passados viraram horas atrás. Queria dizer que fiquei me perguntando o que farei quando te ver; me perguntando se se eu premeditasse um comportamento, me lembraria dele e agiria no momento preciso; perguntando-me como era possível ocupar a imaginação com tão poucas circunstâncias de condições nos envolvendo.
Eu queria tanto dizer. Eu queria tanto saber.
Até que, finalmente diante de você, as minhas vontades e dúvidas restringem-se a:
- Olá. Tudo bem?
(-:


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